Asher Intrater
Ser crente em Yeshua (Jesus) inclui fazer parte da grande visão e desafio de mudar o mundo. Essa “grande comissão” foi dada aos primeiros apóstolos e discípulos pouco antes de Yeshua subir ao céu. A comissão inclui fazer discípulos (Mateus 28.18), pregar o evangelho (Marcos 16.15) e restaurar o reino a Israel.
Atos 1.6: “Será este o tempo em que restaures o reino a Israel?”
Atos 1.8: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.”
Muitas pessoas falam hoje a respeito de restaurar as raízes judaicas da fé. Isso é bom e correto – mas nossas raízes são muito mais profundas do que tipos de alimento ou festas simbólicas. Recuperar a comissão apostólica original é um aspecto central da restauração do remanescente messiânico nos nossos dias. Restaurar o remanescente messiânico inclui a recuperação da visão apostólica.
Isaque voltou para abrir novamente os poços de Abraão; ele os chamou pelos mesmos nomes que seu pai lhes havia dado (Gênesis 26.18). Os poços e os nomes eram instrumentos para recuperar a água que seu pai encontrara. Nossa restauração “judaica” de “poços” e “nomes” tem o objetivo de voltar às águas de salvação e aos rios de avivamento que nossos “pais” – os apóstolos – encontraram.
Pedro, João e Paulo são nossos pais “judaicos” tanto quanto o foram Abraão, Isaque e Jacó. (Todos os apóstolos tinham dois nomes – um grego e outro hebraico, já que eram todos bilíngues e biculturais. Usavam o nome grego em contextos internacionais e o nome hebraico dentro de Israel.)
Alguns dos poços que furaram eram: o reino messiânico na Terra (Atos 1.3), o batismo no Espírito Santo (Atos 1.5), evangelismo mundial (Atos 1.8), a volta literal e física de Jesus na Segunda Vinda (Atos 1.11), avivamento mundial no tempo do fim (Atos 2.17) e até a restauração de todas as coisas (Atos 3.30). Abrir novamente os poços de Abraão é redescobrir a visão dos apóstolos. Assim como Isaque bebeu das mesmas águas que Abraão bebeu, queremos participar da mesma unção em que os apóstolos andavam.
Perguntaram para mim, durante uma entrevista em programa de televisão nacional em Israel, qual era nossa visão como judeus messiânicos. Respondi que era a mesma de todos os profetas de Isaías a Malaquias: estabelecer o reino de Deus na Terra, com paz entre as nações, e o Messias reinando a partir de Jerusalém.
Temos uma herança espiritual que vem dos patriarcas, dos profetas e dos apóstolos. Essa herança espiritual está disponível a todos que quiserem crer e recebê-la – seja judeu ou gentio, homem ou mulher, rico ou pobre. Vamos tomar posse dela!
Akiva’s Orchard [Pomar de Akiva]
(novo romance por Yochi Brandeis)
Infelizmente, o livro número um na lista de livros mais vendidos em Israel é um romance pornográfico da Inglaterra, contaminando as mentes de milhares de leitores com imoralidade sexual.
Surpreendentemente, porém, o livro número dois nessa lista é um romance histórico original, escrito por uma autora religiosa ortodoxa, Yochi Brandeis. Embora o romance seja uma história fictícia, é baseada em extensas pesquisas feitas por Brandeis em documentos acadêmicos, escritos rabínicos e no Novo Testamento.
O romance Akiva’s Orchard [O Pomar de Akiva] conta a história biográfica do famoso Rabi Akiva que proclamou Bar Kochba, líder da revolta dos judeus contra Roma em 132 A.D., como Messias. Grande parte do romance gira em torno do conflito entre Akiva e o Rabi Eliezer ben Hurkanos, que era o mentor de Akiva. De acordo com algumas fontes judaicas antigas, o Rabi Eliezer tornou-se discípulo de Yeshua.
O principal drama do romance é a tensão entre esses dois grandes rabinos sobre a questão da fé em Yeshua. Eliezer conta para Akiva como conheceu Saulo (Paulo), quando era ainda jovem, e se convenceu de que Yeshua era, de fato, o Messias. Brandeis descreve o desenvolvimento de diversas correntes dentro do judaísmo durante os 100 anos que se seguiram à morte e ressurreição de Yeshua.
Ela retrata os judeus messiânicos ou “netsarim” (nazarenos) como um grupo paralelo ao surgimento da corrente pós-farisaica de judaísmo rabínico. Tanto os fariseus quanto os nazarenos concordavam em um ponto: na rejeição do sacerdócio corrupto dos saduceus. Alguns fariseus eram favoráveis aos nazarenos, enquanto outros eram contrários. O livro inclui descrições da perseguição dos nazarenos por judeus religiosos e, igualmente, por autoridades romanas.
Em determinado momento, Akiva recebe uma visão sobrenatural da perseguição de judeus nas mãos dos cristãos (“Notsrim”) na história futura. Quando a esposa dele pergunta como isso poderia ser possível, ele responde que os Notsrim negaram a fé dos “netsarim” originais.
A autora Brandeis não é crente em Yeshua; no entanto, sua representação do judaísmo no primeiro e segundo séculos, do fundo histórico do Novo Testamento, do movimento messiânico primitivo e da forma como a fé em Yeshua era vista por judeus religiosos da época é bem documentada, equilibrada, estimulante (provoca reflexão) e, em algumas partes, brilhante.
Hanukah e James Bond
(de Arik Bender, Yediot Aharonot)
O presidente Peres, o primeiro-ministro Netanyahu e o chefe do “Mossad” Pardo, durante uma breve cerimônia de Hanukah, entregaram certificados de “desempenho extraordinário” aos 12 agentes secretos mais destacados do ano. Netanyahu agradeceu-lhes por terem tomado posições na linha de frente na luta contra o terrorismo internacional e disse: “Vi recentemente o filme “Operação Skyfall” sobre James Bond. As coisas que vocês fazem na vida real vão muito além daquilo que os produtores de filmes poderiam até imaginar”.
Dentre os 12 que receberam reconhecimento especial estava uma agente especial famosa, porém anônima, que já realizou dezenas de façanhas secretas, em várias partes do mundo, descritas por seus comandantes como “arrepiantes”. Pardo agradeceu aos agentes, no espírito dos macabeus, por terem feito “sinais e maravilhas” nos dias atuais.
Pedidos de Oração
• Para a cura de John O. e Rose D.
• Para que haja um novo irrompimento de avivamento na Suíça depois do “The Call” Genebra
• Para mais discussão entre judeus ortodoxos sobre o novo livro de Yochi Brandeis
• Para o resultado certo nas eleições em Israel do mês que vem
• Para que as mentiras contra Israel na mídia internacional e na propaganda jihadista sejam refutadas
• Para que os judeus messiânicos sejam luz para suas famílias durante este período de festas