Por Betty Intrater
A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas terminou. Ainda temos aproximadamente 24 reféns que podem estar vivos em Gaza e 34 sequestrados ou cadáveres de assassinados sendo mantidos lá.
Na verdade, não se sabe quantos dos reféns ainda estão vivos, embora as estatísticas estejam se tornando mais claras com testemunhos de reféns libertados recentemente. Muitas famílias passaram o último ano e meio em agonia, sem saber se seus entes queridos estão vivos ou mortos.
Tornou-se certo, no entanto, que o tempo está se esgotando para aqueles que ficam para trás, sendo privados de alimentos, higiene básica e, claro, de cuidados médicos. O refém recém-libertado Eli Sharavi testemunhou que passou todo o ano passado acorrentado nas pernas, em um subsolo profundo, com uma dieta de menos de 200 calorias por dia. É surpreendente que ele tenha sobrevivido.
Esta semana, a primeira fase do cessar-fogo terminou. Se as negociações não puderem salvar a segunda etapa, retornaremos imediatamente à guerra ativa e o destino dos reféns restantes estará em perigo. Israel não está disposto a sair da fronteira egípcia de Gaza, onde as armas são contrabandeadas, ou prometer acabar com a guerra por completo.
O Hamas, é claro, não está disposto a se desarmar e permitir que uma coalizão externa governe Gaza.
Há muito ódio e divisão em Israel sobre essas questões extremamente complicadas e emocionalmente carregadas.
Por favor, ore por:
- Proteção e força para os reféns restantes.
- Sabedoria para que nossos líderes governamentais saibam quais questões não são negociáveis e onde conceder.
- Disposição do inimigo em aceitar as novas condições, ainda que por motivações erradas.
- Sabedoria para que as nações árabes envolvidas nas negociações saibam como pressionar o Hamas a cooperar.
- Proteção contra uma nova série de ataques terroristas estimulados pelo mês do Ramadã, que começou neste fim de semana.
- Uma solução para a crescente concentração de atividades terroristas nos territórios da Cisjordânia.
- Proteção para os residentes de nossas comunidades do norte, que voltaram para suas casas esta semana sob uma trégua instável.
- Capacidade de reconstruir o norte, fortemente danificado pela guerra contra o Líbano.
- Sabedoria para lidar com a “nova” Síria e impedi-la de uma agressão militar.
- Proteção e resistência para nossos soldados, muitos dos quais são jovens pais, que dedicaram uma quantidade excessiva de tempo a serviço da reserva este ano.
- Cura para uma nova geração de israelenses feridos, mental e fisicamente.
- Que o trauma extremo desta guerra leve nosso país à salvação, que todo o Israel seja salvo.
